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Eu espero que vocês gostem de ler ele
Obrigada
terça-feira, 31 de maio de 2011
danças folcloricas de MS
Cururu
É uma dança folclórica regional típica da região Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), mas originária de São Paulo. Também pode ser somente cantada, com dois violeiros a disputar versos e repentes.
História
Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Outros a consideram uma dança que recebeu igual influência do misticismo indígena, dos ofícios jesuítas e dos negros africanos. Inicialmente como dança de roda e usada pelos jesuítas na catequese, foi evoluindo para dança de festa religiosa e atualmente pode ser só cantada, em versos e desafios.
O cururu só ficou nacionalmente conhecido quando foi levado como espetáculo ao público, por Cornélio Pires, em 1910. Hoje, como outras tradições folclóricas, está deixando de ser passada para as novas gerações.
A origem do nome também é controversa. Há duas teorias: uma, que diz que vem de "caruru", uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e da dança; e outra que remete a origem ao sapo-cururu.
Características
Atualmente, no Centro-Oeste ainda é dançada nas festas do Divino e de São Benedito. Em São Paulo, ela é mais um desafio de violeiros. São usados a viola-de-cocho, o reco-reco e o ganzá. Nos desafios, cada violeiro desafia o outro, como um repentista. O tempo é marcado pela viola e pelo público, que acompanha cada verso e resposta.
Nas festas religiosas o cururu é cantado e dançado somente pelos homens. O ponto alto da apresentação é o momento em que o Divino "pousa", quando o cururueiro (ou canturião) canda e saúda a sua chegada. Nesse momento ele deve mostrar sua habilidade em citar versos bíblicos e a partir deles criar histórias cujo rumo ele determinará, como uma narrativa. Entretanto, hoje os temas são mais livres, podendo incluir conteúdo político, social e até esportivo.
Siriri
É uma dança folclórica da região Centro-Oeste do Brasil (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), e faz parte das festas tradicionais e festejos religiosos.
A dança lembra as brincadeiras indígenas, com ritmo e expressão hispano-lusitana. Pode ser comparado com o fandango do litoral brasileiro. A música fala das coisas da vida de forma simples e alegre. Como instrumentos musicais, acompanham a viola de cocho, o cracacha (ganzá) e o mocho ou tamboril. A origem do termo siriri é incerta. Para alguns estudiosos vem da palavra otiriri, que designa um entremez do século XVIII, em Portugal. Outros acreditam expressar um tipo de cupins de asas. A expressão corporal e a coreografia transmitem o respeito e o culto à amizade, por isso é conhecido como dança mensagem. É praticada por crianças, homens e mulheres especialmente nos seguintes lugares:
Mato Grosso: nas cidades e na zona rural da baixada cuiabana (caracterizada por 13 municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Acorizal, Rosário Oeste, Barra do Bugres, Jangada, Nobres, Chapada dos Guimarães e Nova Brasilândia), além do Pantanal norte.
Mato Grosso do Sul: cidades do Pantanal Sul: Corumbá, Aquidauana e Miranda
Bumba-meu-boi:
as comemorações diferem segundo a região e o tempo. No mês de junho, as festividades acontecem na terra amazônica, no Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul. Já no Nordeste ele está ligado às festas do ciclo de Natal. Boi-Bumbá é uma mistura de culturas. As suas figuras predominantes são, além do Boi, em que se destaca um cabloco rude e valente, que é conhecido como "cabra-bom", que se ufana da distinção e a pleiteia como honra, o Pai Francisco, a Mãe Catirina, o Vaqueiro, o Caçador, o médico e o Pajé. O enredo deste festival resgata uma história típica das relações socio-econômicas do período colonial, marcado pela monocultura, a criação extensiva e a escravidão.
Dança dos Mascarados
É uma dança folclórica regional típica da cidade de Poconé, região pantaneira de Mato Grosso. Sua origem, controversa, está ligada a misturas tanto da contradança européia — influência dos colonizadores espanhóis e portugueses — quanto das tradições indígenas locais com ritmos negros. É parte das comemorações da Festa do Divino Espírito Santo e de São Benedito.
A dança é executada exclusivamente por homens, em pares de 8 a 14 pessoas. Os trajes masculinos representam os galãs e os trajes femininos representam as damas. O marcante tem a função de conduzir a dança, e os balizas de segurar o mastro com fitas coloridas e a bandeira de São Benedito.
Vanerão
Assim como vanera, vanerinha, segundo o pesquisador Paixão Côrtes, nasceu da habanera e esta por sua vez nasceu em Havana - Cuba. Daí o seu nome habanera que quer dizer de habana.
A habanera foi a primeira música genuinamente afro-latino-ameriacana que foi levada para salões europeus do século XVII. Mais tarde, já deformada na sua estrutura primordial devido às modalidades nelas aplicadas pelos músicos europeus, voltou com os imigrantes portugueses e espanhóis, alojando-se em diversas cidades da América Latina.
De acordo com nossas pesquisas, a habanera deu origem ao maxixe brasileiro, e a grande expressão popular argentina, o tango.
Quanto ao vanerão, foi mais uma alteração dessa música e se tornou, ao lado do xote, bugio, fandango, etc, uma das danças populares do Rio Grande do Sul. Também foi trazida a Mato Grosso pelos povos do sul.
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